Nenhum Moçambicano nascido pela Província de Cabo Delgado é natural de Siri e muito menos Siria. Quanto mais Siria 1 ou 2, são puras invenções de quem procura, (in)conscientemente, distrair as atenções das tropas que vinham combater.
As tropas que vinham combater de forma aberta, frontal e com prazos, devem saber que existe sim uma e única base de insurgentes, chamada Siri e fica pelas margens do rio Messalo e bem ao sul do Distrito de Mocimboa da Praia.
O Pinnacle News já cruzou várias fontes inclusive, parte dos 50 idosos localizáveis que já estiveram neste cativeiro promíscuo e foram conjunta e livremente libertos por ordens de Nuro (Absuraca / Rei da Selva).
“Ao longo do ataque a Mocimboa da Praia, fomos levados em carros roubados, todos de caixa aberta, de marca Canter e éramos muitos, para Marere e depois, para Siri.La, nos separaram em sexos e em idades e eu fazia parte dos mais de 50 idosos que deveríamos ser devolvidos…” – Disse há anos, um idoso por nós entrevistados. O mesmo enfatizou que neste local, há pelo menos 3 viaturas de marca Mahindra novos e tantos outros carros enormes, roubados nas empresas de Mocimboa da Praia e que servem para assaltos e transporte de pessoas, nas caladas das noites. Existe neste local, uma enorme tenda onde obrigatoriamente se vai fazer cada uma das cinco rezas, ao som de uma bala que represente o chamamento (mwadini).
O tempo em que insurgentes se implantaram em Siri, foi suficiente para criarem grutas semi-naturais e se instalarem. Em Siri, deram nomes a todas as avionetas que por lá circulam e ficar em Siri é obra de um mago, natural de Tanzânia e que “protege” a todos e contra tudo.
Importa realçar que o nome Siri significa, em língua Kiswahil e em várias outras línguas locais, por “Segredo”. E por ser local secreto, insurgentes capturados nunca podem se pronunciar sobre este local ensombrado e misterioso pois, vários que tentaram colaborar com autoridades (para)militares, perderam a vida, nas celas do Estado.
Estando em Siri, facilmente pode-se escapar pela foz do rio Messalo e entrar no Oceano Indico. Ou também, atravessar o rio para a zona costeira do Distrito de Macomia, local onde houve relatos de vários raptos e com o recurso a viaturas, pessoas e bens, foram exportados.
Os postos ora incendiados pelas forças conjuntas, eram simulacros propositadamente feitos por reféns e com o objetivo de “contentar” aos visitantes. Ora, alguns dos abatidos, eram sentinelas e outros, reféns com armas de fogo, sem munição.
A posição militar de Macomia é a mais próxima desta base secreta e está há cerca de 50 km em terra (…). A segunda posição militar próxima desta base secreta está em Awasse. Mas, em Siri, nenhuma destas bases é temida mas sim, apenas alguns ataques aéreos. – Disseram vários entrevistados.
Fonte: Pinnacle News